quarta-feira, 28 de setembro de 2011

OS PILARES DO FUTEBOL ABALADOS


A entidade máxima do futebol mundial, a FIFA, parece nos últimos dias um barril de pólvoras pronto para explodir. Um dia depois que dois de seus executivos foram suspensos pela Comissão de Ética por causa de corrupção, um deles ameaçou lançar uma bomba. Jack Warner, que foi vice-presidente da FIFA, tem segurado um e-mail de Jerome Valcke, atual secretário-geral da FIFA, na qual reconhece que vendeu a sede do Mundo de 2022, que Valcke foi rápido em negar.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Andamento das Obras nos Estádios.

Estádio do Maracanã (Rio de Janeiro-RJ)
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Governo do Rio implantou terceiro turno de trabalho para manter cronograma em dia

Projeto da empresa pública Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro), a reforma do Maracanã compreende a redução da capacidade a 76 mil lugares, reconstrução da arquibancada inferior, geometria oval (para melhorar curva de visibilidade), 108 camarotes e acesso por rampa monumental.
Comprometimento da estrutura aumentou custo da obra em cerca de R$ 400 milhões.


Custo: R$ 931,8 milhões
Contrato: público
Construtoras: Andrade Gutierrez, Odebrecht e Delta




Arena Corinthians (São Paulo-SP)
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Obra teve início em 30 de maio, mas contrato e financiamento continuam indefinidos

Após o veto da Fifa ao estádio do Morumbi, a arena do Corinthians se tornou a opção de São Paulo para 2014. O projeto do escritório carioca CDCA prevê 65 mil lugares em área de 200 mil m² no bairro de Itaquera. O local terá estacionamento com 3,5 mil vagas.

Custo: R$ 920 milhões (entre R$ 50 mi e R$ 70 mi para arquibancadas provisórias e R$ 30 mi para remoção de dutos)Contrato: privado Construtora: Odebrecht




Mané Garrincha (Brasília-DF)
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Maior parte dos pilares já está implantada. Segue o trabalho de rebaixamento do campo

O escritório Castro Mello Arquitetos e a empresa alemã GMP assinam o projeto de reforma da nova arena Mané Garrincha, que se transformará numa arena multiuso, com 71 mil lugares. Projeto inclui estacionamentos, apoio, vestiários, lojas e ampliação de arquibancadas. 


Custo: R$ 745,3 milhões Contrato: público Construtoras: Via Engenharia e Andrade Gutierrez




Estádio Mineirão (Belo Horizonte-MG)
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Iniciada em maio a etapa de fundações para as arquibancadas inferiores

Projeto do arquiteto Gustavo Penna em colaboração com a alemã GMP, a modernização do Mineirão inclui construção de cobertura, vestiários, novas arquibancadas, estacionamentos e esplanada. O estádio terá 69 mil lugares.

Custo: R$ 666,3 milhões (estádio: R$ 438,2 mi / esplanada: R$ 228,1 mi)*
Contrato: PPP (concessão por 27 anos)
Construtoras: Construcap, Egesa e Hap





Arena Pantanal (Cuiabá-MS)
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Obra atrasou três meses por conta das chuvas. Segundo governo, prazo foi recuperado

A Arena Pantanal é um projeto premiado da GCP Arquitetos. Terá capacidade para 43.600 espectadores, com arquibancadas e cobertura desmontáveis. Poderá ter redução de até 30% da capacidade após o Mundial. O projeto tem uma série de recursos para atender à certificação Leed, de sustentabilidade.

Custo: R$ 463 milhões
Contrato: público
Construtoras: Santa Bárbara e Mendes Júnior





Arena da Baixada (Curitiba-PR)
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Custo saltou de R$ 135 mi para R$ 180 mi em função de exigências da Fifa. Financiamento continua indefinido

A modernização da arena curitibana é de responsabilidade da Carlos Arcos Arquitetura. Para as obras (construção do quarto lance de arquibancadas e da cobertura), o município liberou créditos de potencial construtivo de R$ 90 milhões para o Atlético-PR.

Custo: R$ 180 milhõesContrato: privado

Construtora: não definida




Estádio Castelão (Fortaleza-CE)
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Demolição das arquibancadas inferiores começou no dia 31 de março de 2011

A reforma do Castelão, projeto do escritório Vigliecca & Associados, pretende também revitalizar o bairro do Passaré, em Fortaleza. Estádio terá 66 mil lugares, estacionamento, centro olímpico, piscina e ginásio multiuso, além de geração de energia eólica. Pretende receber uma das semifinais da Copa.

Custo: R$ 474,8 milhões
Contrato: PPP (concessão por oito anos)
Construtora: Consórcio Galvão, Serveng e BWA





Arena Pernambuco (Grande Recife-São lourenço da Mata-PE)
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Obra está na fase de terraplanagem e fundações

Localizada em São Lourenço da Mata, a 19 km do Recife, a nova arena foi projetada pelo escritório Fernandes Arquitetos Associados. Uma série de empreendimentos estão sendo concebidos para a região do entorno da obra. A arena terá 46 mil lugares e estacionamento para seis mil carros.

Custo: R$ 465 milhões
Contrato: PPP
Construtora: Odebrecht





Arena da Amazônia (Manaus-AM)
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Com fundações concluídas, obra segue para instalação de bases da arquibancada inferior

Nova arena substituirá o estádio Vivaldo Lima (Vivaldão), no centro de Manaus. O projeto é de autoria do escritório alemão GMP e inspira-se em elementos da cultura, fauna e flora amazonenses. A capacidade é de 44.310 pessoas.

Custo: R$ 499,5 milhões
Contrato: público
Construtora: Andrade Gutierrez





Estádio das Dunas (Natal-RN)
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Início da obra foi adiado de junho para setembro


Licitação foi concluída em 11 de março de 2011, com a escolha da construtora OAS para realizar as obras e gerenciar o estádio. Para isso a empresa contará com o apoio da Amsterdam Arenas. O projeto básico foi concebido pela empresa internacional Populous Architects. Licitação definirá o prosseguimento do projeto executivo. Arquibancadas flexíveis permitirão remover parte dos 45 mil assentos do estádio.

Custo: R$ 400 milhões
Contrato: PPP (20 anos de concessão)
Construtora: OAS





Estádio Beira-Rio (Porto Alegre-RS)
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Obras paradas há dois meses a espera de assinatura de contrato

Projeto do escritório Hype Studio, a reforma do estádio portoalegrense compreende: cobertura metálica, suportada por 65 módulos de 23m em forma de asa, e capacidade que passará de 56 mil para 60,8 mil lugares. Integra um projeto de renovação urbana em toda a região ribeirinha

Custo: cerca de R$ 290 milhões
Contrato: privado
Construtora: Andrade Gutierrez





Arena Fonte Nova (Salvador-BA)
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Segundo governo, obras de fundações estão 90% 
concluídas

A nova arena substituirá o estádio Fonte Nova (demolido), mantendo a geometria oval e abertura para o Dique de Tororó. Terá 50 mil lugares e três anéis de arquibancada, mas a capacidade poderá ser ampliada para até 65 mil, caso seja escolhido para a abertura da Copa. O projeto é do escritório Setepla Tecnometal e Schulitz+Partner

Custo: R$ 591 milhões (R$ 786 milhões, incluindo outras despesas)
Contrato: PPP (concessão por 35 anos)
Construtoras: Odebrecht e OAS